Após seis anos suspenso, horário de verão pode voltar em 2025
O governo federal estuda retomar o horário de verão em 2025. O Ministério de Minas e Energia (MME) afirmou que o tema segue em análise técnica. Além disso, mesmo sem decisão oficial, a possibilidade gera expectativa em todo o país.
Condições do sistema elétrico são favoráveis
Segundo o MME, os reservatórios evoluem dentro da normalidade neste período seco. Assim, o Sistema Interligado Nacional opera em situação melhor que no ano passado. Portanto, estudos projetados até fevereiro de 2026 apontam atendimento pleno da demanda de energia.
O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) acompanha o sistema e fornece dados atualizados para apoiar a decisão. Dessa forma, a análise busca evitar sobrecargas e reduzir custos com usinas termelétricas.
Possível início em novembro
Caso aprovado, o horário de verão pode começar no dia 16 de novembro. Por isso, moradores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste deverão adiantar os relógios em uma hora. Enquanto isso, Norte e Nordeste seguem fora do ajuste. A mudança cria dois fusos horários no país. Consequentemente, será preciso atenção extra para viagens, transmissões e eventos.
Motivos para o retorno
O horário de verão busca reduzir o consumo de energia no início da noite, entre 18h e 21h. Além de economizar energia, a medida beneficia comércio, turismo e lazer ao prolongar o tempo de luz natural. Por outro lado, pesquisas recentes mostram que 58% dos brasileiros apoiam o retorno.
Desafios de adaptação
Apesar dos benefícios, especialistas apontam impactos no sono e na produtividade durante os primeiros dias. Em seguida, empresas de transporte e tecnologia precisarão ajustar horários e sistemas automáticos. No entanto, o uso intenso de ar-condicionado nas tardes pode reduzir parte da economia prevista.
Avaliação contínua do governo
O MME informou que continuará monitorando os indicadores para definir a data oficial. Enquanto isso, técnicos do Operador Nacional do Sistema Elétrico recomendam planos de contingência e leilões para garantir reserva de potência nos horários de maior demanda. Assim, o governo busca manter estabilidade e custos menores para o sistema elétrico.